Compliance na prática – Entenda seus benefícios e o que o torna fundamental
Neste artigo abordamos o significado de Compliance e todos os detalhes necessários para o entendimento da importância do tema para as pessoas e para as empresas.
A palavra ‘Compliance’ tomou conta do cenário atual e, praticamente, em todos os momentos, ela está presente no nosso dia a dia. Nós, da Compliance Total, temos a convicção da utilidade desse assunto, dos benefícios para as empresas e pessoas, além da sua enorme contribuição na construção de um país melhor.
Por ser um tema novo, há muito desconhecimento e algo ainda pior: falsos paradigmas disseminados pelo mercado, atrapalhando a sua propagação.
Portanto, consideramos nosso dever contribuir com o entendimento do Compliance, a fim de todos poderem usufruir dos ganhos dele advindos.
O que é Compliance?
Se traduzido de forma literal do inglês, Compliance significará estar em conformidade e, com isso, vincula-se ao cumprimento de regras e leis. Entretanto, no ambiente corporativo, esse termo foi ampliado nas últimas décadas, passando a contemplar a cultura organizacional de se fazer o certo sempre.
Dessa forma, a melhor definição para o Compliance é “um sistema de gestão”. Esse sistema sustenta-se em 3 pilares: prevenir, detectar e corrigir. Na prática, é composto por diversos elementos, como processos, atividades, pessoas, critérios, ferramentas, etc. Tudo conectado, funcionando de maneira harmônica, para o todo ser efetivo.
O que torna o Compliance tão importante?
Com o seu funcionamento, a entidade reduz muito os riscos de irregularidades e desvios de conduta e, assim sendo, evitam-se prejuízos de diversas naturezas, além de propiciar inúmeros efeitos favoráveis, para todas as partes interessadas de uma organização, por exemplo, acionistas, funcionários, clientes, fornecedores e sociedade.
Sobre os prejuízos mais significativos, combatidos com o Compliance, estão fraudes, roubos, assédios (sexual e moral), passivo trabalhista, entre outros. No entanto, o mais grave é a empresa ser flagrada em atos ilícitos, pois essa situação pode levar até a sua extinção. Se tiver muita sorte, ela vai “apenas” perder negócios, reduzir seu quadro de funcionários e seus dirigentes responderão a longos processos judiciais.
Já os efeitos positivos são muito superiores aos investimentos na construção do Compliance. Além de proteger todos contra os prejuízos acima citados, ele representa redução de custos, melhoria do ambiente de trabalho e, por consequência, fortalece o comprometimento das pessoas com a instituição, favorece maior produtividade, reforça a imagem e reputação no mercado, gera confiança, atrai investimentos, etc. Ademais, mesmo com todos os cuidados, se a companhia for envolvida em algum problema com a Justiça, o Compliance funciona como atenuador de penalidades.
Mas, o mais importante, está na vantagem competitiva. Cada vez mais, legislações e grandes clientes demandam dos fornecedores a existência de Compliance efetivo, abrindo novos mercados para quem o tiver devidamente implementado. De forma objetiva, o Compliance promove a possibilidade de mais negócios.
Os benefícios são apenas para as empresas?
Ao se implementar de modo correto o Compliance numa instituição, os funcionários serão sensibilizados e entenderão o seu significado e como devem agir nesse cenário. Surge desse processo um ambiente saudável no trabalho, com reflexos favoráveis na satisfação e manutenção do orgulho em fazer parte dessa equipe.
Essa cultura é compartilhada rapidamente pelas pessoas. Inclusive, constata-se, na maioria delas, a satisfação em levar essas novidades para suas casas, seus familiares, amigos, vizinhos. Com isso, a cultura da ética dissemina-se para o entorno dos funcionários, o que, mais uma vez, se reflete como benefício em termos de imagem e reputação da corporação.
Beneficiam-se também os clientes e fornecedores. Os primeiros, por se sentirem protegidos e distantes de parceiros geradores de riscos e/ou prejuízos com atitudes antiéticas. Os outros, por estarem atuando num campo justo de competição, ou seja, cientes de participarem de concorrências limpas e isentas de favorecimentos indevidos.
Em resumo, todos ganham com o Compliance!
É fácil implementar um Mecanismo de Integridade?
Primeiro, vale considerar a inexistência de uma solução única para todos! Sendo um sistema de gestão, ele precisa ser aderente à cultura da empresa e, o mais relevante, ser na medida certa para cada uma. Exagerar na dose criará burocracia desnecessária. Ser simples demais transformará esse sistema numa solução simplória, confundindo-se com um “Compliance de fachada”. Portanto, qualquer um desses extremos ocasionará desperdícios. Encontrar o ponto ótimo dessa equação significará o sucesso da implementação.
Por isso, recomenda-se muita cautela na escolha das pessoas internas, para cuidar do tema, e/ou dos especialistas, para acelerar a implementação.
A Compliance Total conta com experiência comprovada no auxílio de centenas de organizações, grandes ou pequenas, públicas ou privadas e de diversos segmentos. Com isso, adaptamos as melhores soluções de mercado para atender com precisão às necessidades de cada uma. Assim, o complexo torna-se um processo simples, fácil e prazeroso de implementação do Compliance. Além disso, o investimento necessário, tanto em recursos financeiros quanto humanos, torna-se compatível com a realidade de cada cliente.
Confira o artigo “Como evitar o Compliance irrelevante?”, escrito por Wagner Giovanini, nosso sócio, para a coluna do Estadão.
Acesse também nossa seção de conteúdos clicando aqui.