Confira a participação de Wagner Giovanini em matéria do Jornalistas & Cia
Wagner Giovanini participa de edição exclusiva sobre Compliance
Confira os comentários de Wagner Giovanini em matéria sobre Compliance no Jornalistas & Cia nas páginas 7 e 9:
(...) Wagner Giovanini, ex-diretor de Compliance da Siemens na América Latina e sócio-fundador da consultoria Compliance Total, afirma que existem no Brasil 6,4 milhões de pessoas jurídicas e que 99% delas podem ser consideradas micro ou pequenas empresas. “Temos de admitir que há um enorme contingente de organizações no estágio zero. Pouquíssimos são os exemplos de algum avanço nessa faixa de tamanho de empresa”, diz. Para empresas médias e grandes, já se percebe algum movimento, porém aquém do necessário. “Ainda há muita falta de informação. Alguns pensam que o compliance atrapalha. Outros, que a empresa não precisa disso, seja por acreditar ser um modismo, seja por nem saber do que se trata”, prossegue o consultor. “Esse desconhecimento sobre o que cada um deve fazer e os benefícios decorrentes dessa inciativa inibem o progresso do compliance no mundo corporativo. Assim, é possível até arriscar uma medida para melhorar esse quadro: comunicação maciça, informação e conscientização dos empresários, associações de classe, sindicatos patronais etc.. E, sem dúvida, uma cobrança maior das autoridades e das grandes empresas em suas cadeias de fornecimento”. De acordo com Giovanini, no âmbito das multinacionais o tema já está mais difundido e as empresas encontram-se num estágio mais avançado. Na área pública, tanto as empresas quanto os órgãos ainda estão aprendendo, gradativamente. Uns mais à frente, outros ainda no início: “Mas vale uma mensagem de otimismo: mesmo estando o cenário atual aquém do esperado, há um progresso sensível. O interesse cresceu bastante e pouco a pouco o tema vem ganhando adeptos. E é muito bom que isso esteja acontecendo, pois não haverá retrocesso e quem não se engajar agora poderá ter a sua sustentabilidade colocada em risco”.
(...) Wagner Giovanini, da Compliance Total, reconhece que a comunicação exerce um papel crucial, tanto na fase de implementação quanto na execução e gestão do compliance. Primeiramente, porque é necessário informar, conscientizar e qualificar as pessoas sobre tudo de novo que passou a existir na empresa. Depois, com o compliance totalmente implementado, a comunicação é a responsável por manter a chama acesa, deve incentivar as pessoas a continuar contribuindo e apoiando o tema, precisa alcançar os recém-contratados, dar bons exemplos e fortalecer, no dia a dia, a cultura da ética e integridade: “Sem uma comunicação profissional, adequada à natureza da empresa e com conteú)do claro, objetivo, conciso e inspirador, o compliance provavelmente não sobreviverá por muito tempo”.
(...) Para Wagner Giovanini, da Compliance Total, cada empresa deve externar suas ações relativas ao compliance de forma que o mercado tome ciência dos seus princípios, cultura e práticas. Além disso, os próprios funcionários participam como disseminadores em seus ambientes (família, círculos de amizade, associações, clubes etc.). A imprensa, diz ele, deve também fazer o seu papel, reforçando não apenas as notícias ruins, mas igualmente as boas. Dessa forma, a marca e a imagem corporativa serão facilmente associadas às próprias atitudes concretas de cada organização. “Assim sendo, a comunidade e a sociedade em geral precisam ficar atentas para escolher produtos de empresas comprometidas de verdade com a missão relativa à ética e integridade”, propõe Giovanini. “O que aconteceria com uma empresa se os consumidores recusassem seus produtos ao confirmarem o envolvimento dela em questões de corrupção, cartel, fraudes, lavagem de dinheiro e outras ilicitudes? Essa seria a melhor forma de cobrança de resultados efetivos do compliance”.
Para ler na íntegra acesse: http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/empresacidada7.pdf